quarta-feira, 4 de julho de 2012

Familiares de presos protestam na frente da recém inaugurada Penitenciária

Familiares de presos protestam na frente da recém inaugurada Penitenciária
3/7/2012
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Cruzeiro do Oeste - Recém inaugurada, a Penitenciária de Cruzeiro do Oeste (Peco) já é alvo de protesto de familiares dos presos que lá já estão. A manifestação começou na sexta-feira, quando um grupo de mais de 30 pessoas, entre mulheres, mães, irmãos e amigos dos detentos, fretaram um ônibus em Umuarama e foram à Peco pedir melhores condições de sobrevivência para eles.
Na tarde de ontem, eles voltaram para a frente da penitenciária e continuaram com o protesto. “Aqui não tem nenhuma estrutura para receber os presos. Falta assistente social, assistente jurídico. Não tem médico. Até água para eles tomar banho está faltando. Estamos aqui desde às 13 horas e o almoço chegou somente às 16 horas, isso é um absurdo”, reclamou a mulher de um preso. Uma mãe de outro preso disse que detentos que estavam passaram pela Peco e foram transferidos para a Penitenciária de Piraquara falaram que foram mal tratados pelos agentes penitenciários. “Queremos que uma Comissão de Direitos Humanos venha verificar essa denúncia. Nossos filhos não merecem esse tipo de tratamento. Desde quando eles chegaram aqui estão com a mesma roupa íntima e com o mesmo uniforme. Não podemos visitá-los e nem entregar nada para eles, estamos sem contato algum”, conta a mãe. “Fomos ao Fórum tentar falar com a juíza e ela não nos recebeu. Então viemos aqui para a frente da penitência protestar. Aqui os agentes disseram que as visitas vão começar só depois da triagem de todos os presos, que demorar mais de 30 dais. Não concordamos com isso”, reclamou outra manifestante.
A equipe de reportagem do Ilustrado tentou falar com o diretor geral da Peco, Edgar Banhos, mas ele não estava na penitenciária, segundo assessores. Durante a manifestação, que foi pacifica, a juíza Helênica Sperotto, da Vara de Execuções Penais de Cruzeiro do Oeste esteve na Peco para conversar com os detentos. Policiais Militares acompanharam de perto a movimentação.

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